quarta-feira, 27 de maio de 2009

COMO RISCO EM PAPEL




Nos dias 22, 23 e 24 de maio o espetáculo solo de dança contemporênea COMO RISCO EM PAPEL esteve em cartaz, em São Paulo, no teatro da Cultura Inglesa.
Marcela Reichelt, como já falei por aqui, concebeu e interpretou o espetáculo que teve como inspiração o filme O livro de Cabeceira (1996) do Cineasta Gales Peter Greenaway.
COMO RISCO EM PAPEL opta por trabalhar com a capacidade de produzir informações que se alimentem e modifiquem durante a execução da coreografia, desta forma ela transita num campo de possibilidades que condiciona a linha de movimento. Marcela mergulha nesse campo de movimentos instaurando maneiras de escrever através de ações corporais, utilizando de princípios de organização natural do próprio corpo (informações retiradas do release do espetáculo).

Agora, é esperar para ver se Porto Alegre será contemplada com o evento. Será que há essa possibilidade, Marcela??

segunda-feira, 25 de maio de 2009

ESTÔMAGO

...e tem que ter muito "estômago" para seguir com as demandas e submissões que a vida acadêmica ocasiona.... o bom é saber que mesmo no meio de todo o caos, as coisas boas da vida continuam a se fazer presente...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

POSTURA


Mudanças de postura, no sentido de conduta de atitudes, me ocorreram, agora, como uma das possíveis explicações para que amizades, que por um determinado espaço de tempo foram muito próximas e íntimas, o deixem de ser.
Mudança de cidade pode fazer isso com as amizades? Pode, mas a troca de cidade necessariamente não muda a postura de uma pessoa.
Será que às vezes é necessário bater em retirada e mudar de postura com alguns amigos?
Se a amizade está fazendo mal para a vida do indivíduo acho que é válido sair de cena e mudar de postura, mas tenho cá pra mim que as atitudes que promovem e cultivam uma amizade é justamente a não mudança de postura, aquela coisa de saber que does't matter what aquela pessoa vai estar ali, a tua espera, toda ouvidos.
Que fique claro que a não mudança de postura a que me refiro não significa a não mudança ou a não "evolução" do indivíduo, não é disso que estou falando.
Eu não tenho a intenção e nem mesmo a necessidade de mudar de postura com os meus amigos.
Já me bastam algumas dores nas costas e outras no coração por alguns que já não tenho mais.
Fico aqui, reta, parada, quase que meditando, esperando que os amigos venham ver que a minha postura continua a mesma. Talvez eu precise de um pouco de RPG - reeducação postural global.
Fui!

PROJETO RONDON



Estou participando do Projeto Rondon. Na coordenação da chamada operação Nordeste-Sul, juntamente com uma professora da PUCRS e mais dois outros docentes da UnB.
Aquelas coisas que acontecem na vida da gente quase sem querer.

Através de uma falha no sistema me acharam. Salve o bug!

Analisando mais de perto, acredito que com bug ou sem bug eu estaria nessa.

O Projeto Rondon foi muito difundido nos anos 70 e 80. Ouvi falar de histórias de pessoas que foram para comunidades indígenas, na Amazônia, Tocantins, Roraima...quase que um mito, aquele avião da FAB levando os estudantes para os lugares mais distantes deste Brasil.

Ele foi extinto em 1989 e somente em 2005 retomou as atividades.

Hoje, o Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal, coordenado pelo Ministério da Defesa que tem como um dos objetivos viabilizar a participação do estudante universitário nos processos de desenvolvimento local e de fortalecimento da cidadania, em diferentes municípios brasileiros.

20 municípios em torno da cidade de Santa Maria foram escolhidos pelo ministério da Defesa, através do IDH, para receber o projeto.

Minha cidade é Tupanciretã!!!!

Que na língua indígena quer dizer Tupan=Deus, Cy=mãe e Retan=terra, ou seja "Terra da mãe de Deus"...socuero!!

Mas resumindo a ópera, eu e a professora Andréia da UnB estivemos por lá, na semana passada, para fazer uma viagem denominada de precursora, uma visita de reconhecimento do município, uma espécie de diagnóstico para verificar se os projetos de oficinas que foram descritos no papel condizem com a realidade do local.

O próximo passo é formar as equipes que terão estudantes de vários cursos devido às temáticas e demandas variadas que surgiram no municipio, como por exemplo, a questão do empreendendorismo rural, já que Tupanciretã possui muitos agricultores e famílias assentadas.

A operação irá ocorrer dos dias 10 à 26 de julho. Durante quinze dias, duas equipes, uma da PUCRS e outra da Unb, com seis estudantes e dois professores coordenadores cada, estarão neste munícipio trabalhando de maneira concomitante e complementar.

Para fins acadêmicos e também pela indicação de uma querida amiga vou fazer uma espécie de diário de viagem, com informações que poderão ser úteis nos próximos anos.

O que rolar de mais interessante eu conto por aqui!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

ALL WE NEED IS LOVE...


Mexendo no material da Especialização encontrei algumas páginas xerocadas do livro LOVEMARKS que a prof. de publicidade nos deu como referência. O livro fala sobre marcas, mais precisamente em como atrelar emoção e sentimento a um produto. Ele é bem diferente, colorido, com fotos, fontes diferentes e etc. e tal. O título da pág. 52 é:

SEIS VERDADES SOBRE O AMOR

A primeira é um alerta. Os seres humanos precisam de amor. Sem ele morrem.

Na segunda, o autor propõe uma definição: Amar significa mais que gostar muito, explicando que não se trata de uma afeição aprimorada e sim, de um sentimento profundo de vínculo.

Na terceira ele traz que Amor diz respeito a corresponder, aplica-se a um sentir intuitivo, delicado. Seus argumentos giram em torno do amor ser sempre bidirecional e que quando não o é, não faz jus à palavra. Ele ainda ressalta que algumas pessoas sempre serão melhores do que outras nessa arte, mas que independentemente disto todos têm a capacidade e a necessidade de amar.

Na quarta verdade o autor refere-se a quem e o que amamos, dando como exemplo a importância não somente do amor romântico entre duas pessoas, mas também do amor entre os casais que estão juntos há muitos anos, do amor na família, do amor de amigos íntimos e das várias experiências que suscitam o sentimento do amor. Para ele são os concertos de Bruce Springsteen, as noites de sábado e uma cerveja gelada. Qualquer coisa que excite.

Na quinta, ele diz: O amor leva tempo. Responder à cadência emocional do amor requer um investimento de anos. O amor tem uma história. O amor nos dá direção e faz de nós o que somos.

Na sexta e última verdade: O amor não pode ser comandado ou exigido. Só pode ser doado. Assim como o poder, você só consegue amor se o transmite.

Ontem, logo alí, no Tempero Rosa, um dos meus points preferidos do momento, conversávamos sobre ser solteira, casada, filhos e outras cositas mais. Claro que não chegamos a um denominador comum em nenhuma das pautas da noite, mas ficou claro que sim, precisamos de amor, de nos sentirmos amados, vínculados, não somente ao "homem" ao a "mulher" de nossas vidas, mas à todas as coisas que nos dão prazer e consequentemente, nos fazem sentir amor. É a capacidade de senti-lo e de percebê-lo que faz com que as pessoas sejam completamente diferentes uma das outras neste quesito. O Amor próprio talvez seja o que mais revela essas diferenças.

Deixo você com a música que deu nome a este post. Have fun!!
p.s: no último minuto do vídeo aparece uma cara conhecida muito bonitinha....