segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SEXO MATA


Era esse o nome de um dos últimos episódios que assisti do Dr.House.

As histórias/doenças cruzadas do episódio tinham como diágnóstico comum alguma DST.

Uma das DST's gerou a morte de uma mulher casada, cujo marido infiel lhe trasmitiu; outra, quase matou um senhor de 70 anos, que tinha perdoado a ex-mulher não sei quantas vezes. Mas o super house descobriu a tempo, naquelas elucubrações malucas e o salvou.

Um dos melhores episódios, talvez por trazer como temática central um dos assuntos mais essenciais para a humanidade: o sexo.
E numa noite dessas de verão, com uma amiga dessas que a gente fala quase tudo, o assunto era esse e o episódio do House veio à tona.

Papo vai papo vem, ao falarmos sobre o capital simbólico de cada um, o qual temos que estar sempre aprimorando e acumulando, já que o capital financeiro está mais distante, constatamos que o sexo perpassa quase tudo.

Levando-se em consideração que as pessoas se movem por interesses, em geral próprios, acredito que a maioria deles está relacionado com o sexo ou com a possibilidade de.

O grau mais alto de intimidade com alguém. Isso é sexo. O que seria mais íntimo do que ficar pelado na frente de alguém e deixar que lhe toquem? Não estou falando da intimidade de um casal, isso e outra coisa, estou falando que o sexo, em sí, é o grau máximo de intimidade que podemos chegar com alguém. O que pode vir a ser mais penetrante, profundo, secreto e recôndito do que o sexo? É como chegar no âmago do outro, inclusive o sexo casual tem esse mesmo potencial. Sexo é sexo em todos os níveis.

Outras pautas vieram naquela noite, naquele lugar atípico, que nunca costumamos ir, mas que rendou bons momentos de percepção.
Sim, os outros ou a vida dos outros continuam a ser ótimos espelhos.

p.s: a foto é de Autumn Sonnichsen, uma fotógrafa muito boa, vale a pena a visita, http://www.autumnsonnichsen.com/

sábado, 9 de janeiro de 2010

VIAGENS, OLHARES E PERCEPÇÕES












Impossível ficar indiferente ou voltar ileso de um lugar como esse.
O arquipélago de Los Roques, localizado no meio do Caribe Venezuelano foi um dos lugares mais incríveis em que já estive.

Um Paraíso na terra, uma verdadeira concentração de ilhas afrodisíacas.


Em Gran Roque, ilha onde vive a maioria dos roqueanos e onde estão localizadas as pousadas, os bares e os mercadinhos há muitas quedas de luz e escassez de água doce, porém nunca falta Rum ou lagosta.

Os roqueanos são pacatos, gostam mesmo é de beber Polar Ligth (uma marca de cerveja venezuela, que nada tem a ver com a nossa Polar). Há muitas crianças em Los Roques, nunca tinha visto nada igual. Estão por toda parte e vão a todos os lugares, os carrinhos de bebês podem ser avistados sempre na praça, nas casas, nas festas de rua. Impressionante como procriam os roqueanos. É, realmente a ilha é afrodisíaca não somente para os turistas.

Viagens, viagens. Sempre tratam de mudar algumas percepções ou de reafirmar algumas certezas. Desconectam e conectam ao mesmo tempo. Essa viagem me proporcionou uma sensação maior de segurança, me mostrou com clareza que a única certeza são as incertezas.
Confesso que agora, neste exato momento, estou vivendo uma espécie de depressão pós-trip. Difícil voltar à rotina, ao cotidiano e ao ritmo de antes.