
Era esse o nome de um dos últimos episódios que assisti do Dr.House.
As histórias/doenças cruzadas do episódio tinham como diágnóstico comum alguma DST.
Uma das DST's gerou a morte de uma mulher casada, cujo marido infiel lhe trasmitiu; outra, quase matou um senhor de 70 anos, que tinha perdoado a ex-mulher não sei quantas vezes. Mas o super house descobriu a tempo, naquelas elucubrações malucas e o salvou.
Um dos melhores episódios, talvez por trazer como temática central um dos assuntos mais essenciais para a humanidade: o sexo.
E numa noite dessas de verão, com uma amiga dessas que a gente fala quase tudo, o assunto era esse e o episódio do House veio à tona.
Papo vai papo vem, ao falarmos sobre o capital simbólico de cada um, o qual temos que estar sempre aprimorando e acumulando, já que o capital financeiro está mais distante, constatamos que o sexo perpassa quase tudo.
Levando-se em consideração que as pessoas se movem por interesses, em geral próprios, acredito que a maioria deles está relacionado com o sexo ou com a possibilidade de.
O grau mais alto de intimidade com alguém. Isso é sexo. O que seria mais íntimo do que ficar pelado na frente de alguém e deixar que lhe toquem? Não estou falando da intimidade de um casal, isso e outra coisa, estou falando que o sexo, em sí, é o grau máximo de intimidade que podemos chegar com alguém. O que pode vir a ser mais penetrante, profundo, secreto e recôndito do que o sexo? É como chegar no âmago do outro, inclusive o sexo casual tem esse mesmo potencial. Sexo é sexo em todos os níveis.
Outras pautas vieram naquela noite, naquele lugar atípico, que nunca costumamos ir, mas que rendou bons momentos de percepção.
Sim, os outros ou a vida dos outros continuam a ser ótimos espelhos.
p.s: a foto é de Autumn Sonnichsen, uma fotógrafa muito boa, vale a pena a visita, http://www.autumnsonnichsen.com/