domingo, 6 de dezembro de 2009

O VITOR E A PERMISSÃO


Volta e meia o Vitor Ramil me acompanha, não necessarimente ele, obviamente, o que acredito que não seria nada mal, mas suas canções.

É um vai e vem de encontros e desencontros.

Alguns deles são regados com doses de melancolia até mesmo nostálgicos, outros são como pequenas descobertas.

Sempre achei a música Estrela, Estrela uma das mais conhecidas e, talvez por isso, nunca me 'detive' muito nela. Mas de uns dias prá cá, tô achando ela linda de morrer.

Acho que nunca tinha parado pra prestar atenção na letra.

Não há nada melhor do que se permitir (e não se negar, parafraseando um amigo) para que músicas como essas possam realmente soar como poesias musicadas.


Estrela, estrela
Como ser assim?
Tão só, tão só
E nunca sofrer
Brilhar, brilhar
Quase sem querer
Deixar, deixar
Ser o que se vê...

No corpo nú
Da constelação
Estás, estás
Sobre uma das mãos
E vais e vens
Como um lampião
Ao vento frio
De um lugar qualquer...
É bom saber

Que és parte de mim
Assim como és
Parte das manhãs

Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui...

Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão
Eu canto e sei
Que também me vês
E aqui, aqui
Com essa canção...

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